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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Violência no Rio de Janeiro preocupa parlamentares no Congresso Nacional

A violência e os confrontos armados no Rio de Janeiro tem sido debatido no Congresso Nacional. Hoje (25), o deputado Chico Alencar (P-SOL-RJ) anunciou, no plenário da Câmara, que ele e o deputado Luiz couto (PT-PB) vão apresentar, na semana que vem, requerimento na Comissão de Direitos Humanos propondo a criação de uma comissão parlamentar para visitar o Rio de Janeiro e manter contatos com autoridades do governo estadual e entidades da sociedade sobre o recrudescimento da violência.

“O problema não pode ser enfrentado pelo viés partidário, já que a barbárie atinge a todos, indiscriminadamente, e não tem viés político, propriamente”, disse Chico Alencar. “Queremos colaborar com ações no âmbito federal e legislativo, a começar pela efetiva contenção do tráfico de armas e munições – também para as milícias – e pelas altas e pouco fiscalizadas movimentações financeiras do comércio delas e de drogas ilícitas”.

No plenário do Senado, os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Álvaro dias (PSDB-PR) se solidarizaram com a população, vítima de ataques de traficantes armados há três dias. Dornelles disse que a forte reação dos marginais é resultado da ação da polícia pacificadora posta em prática pelo governador Sérgio Cabral. Ele alertou: “o governo não está paralisado pela ação de bandidos”. E ressaltou que o estado será vitorioso na luta contra o tráfico e a atuação dos marginais.

Álvaro Dias disse que o Rio de Janeiro está sendo vítima de terrorismo e deveria mobilizar as polícias estadual e federal e as Forças Armadas, estabelecendo uma interação entre os diversos responsáveis pela segurança pública.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara afirmou em nota a preocupação com os riscos à população civil no confronto entre as forças policiais e grupos traficantes. “Não há dúvidas quanto à necessidade da presença do estado em todas as comunidades urbanas, por meio dos serviços de segurança pública, saúde, educação, etc. Também é evidente a segurança trazida às comunidades onde foram implantadas as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)”. 

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